Os olhos azuis, a docilidade e a ingenuidade do Ragdoll caracterizam perfeitamente o significado do seu nome: boneca de pano.
Criado por volta de 1960 na Califórnia, nos Estados Unidos, por Ann Baker, a partir de uma mestiçagem de uma gata branca (Angorá ou Persa) e do Sagrado da Birmânia, o Ragdoll chegou ao Brasil em meados da década de 90 e conquistou o coração dos gateiros com sua beleza angelical, sua pelagem semilonga fofa e sedosa e seu jeitinho meigo.
Além da aparência, o Ragdoll também chama a atenção por seu tamanho grande, já que é uma das raças com desenvolvimento mais lento, terminando seu crescimento por volta dos quatro anos de idade. Confira a nossa matéria e saiba tudo sobre esse gatinho fofo!
Hábitos e comportamentos
O Ragdoll é um gato grande; na fase adulta ele atinge, em média, de quatro a sete quilos. “Muitos adoram um colinho e a principal característica da raça é nos seguir por onde passamos. Eles gostam de receber afagos na barriga, pois começam a ‘amassar pãezinhos’ no ar e a ronronar”, conta Carla Alessandra Janke, criadora do Gatil Blumenkatzen.“Eles também adoram ficar ao lado do dono, assistindo a um filme, no computador ou simplesmente o seguindo o tempo todo pela casa”, acrescentam Lúcia e Andrea Botto, do Gatil Dolce Vita Ragdolls, que também falam sobre adaptação e convivência com a raça.
“Esses gatos se dão bem com crianças, idosos, cães e gatos dóceis. Quando filhotes, a adaptação é quase imediata, mas na fase adulta precisam de um tempo maior. Quando há outro pet em casa, a apresentação deve ser gradual e sob supervisão do dono”, dizem Lúcia e Andrea, que acrescentam: “quando a família se muda, o Ragdoll se acostuma com facilidade ao novo ambiente. Mostre a ele, assim que chegarem a casa, onde estão a caixinha de areia, a água, o alimento, os arranhadores, os brinquedos e as caminhas, pois, assim, ele se sentirá feliz e seguro em sua companhia”.
Está pensando em adquirir um Ragdoll? Atente-se às dicas:
Muitas pessoas pensam em adquirir um Ragdoll, mas não sabem por onde começar. Diversos pontos devem ser observados, como gatil adequado, exames de saúde, vacinação e melhor idade para levar o filhote para casa.
O médico veterinário e criador do Gatil Muntaz-I-Mahal, Glauco Mello, dá algumas dicas para esse momento. “A primeira coisa que se deve ter em mente é: paciência. Não se deixe levar pelo primeiro impulso, no primeiro anúncio e no primeiro site. Procure informações a respeito do criador, sobre a federação a que ele é ligado e se ele expõe seus gatos. Procure saber também se o nome do criador não consta em algum processo judicial envolvendo a venda de animais”, orienta o veterinário.
Confira a matéria na íntegra adquirindo a edição 75 da revista.
Agradecimentos
Carla Alessandra Janke, do Gatil Blumenkatzen – www.blumenkatzen.com.br;
Glauco Mello, do Gatil Muntaz-I-Mahal – www.tazimahal.com.br;
Lúcia e Andrea Botto, do Gatil Dolce Vita Ragdolls – www.dolcevitaragdolls.com.br;
Reme Pérez-Lozao, do Gatil Busi-bú – www.madeinleon.com/busibu