Segredos para o bem-estar dos gatinhos.

Publicado em 11/05/2022

Leitores revelam os cuidados que têm no dia a dia com seus gatos

Imagem Annalise_Art por Pixabay

Somos apaixonados por nossos gatos e não medimos esforços quando o assunto é cuidar da saúde e do bem-estar deles. Oferecemos os melhores alimentos e medicamentos, quando há necessidade, para prolongar a qualidade de vida deles. Veterinários especializados em gatos têm uma lista extensa de orientações para os tutores tratarem bem de seus felinos. São cuidados com a saúde, higiene e ambiente da casa com o máximo de atividades para distraí-los quando estão sozinhos. Também indicam ter mais de um gato, mas vai depender do espaço e das condições da família. “Brinquedos poderão ser apresentados durante a saída de casa para que a ausência dos donos não seja encarada de forma negativa”, afirma o médico veterinário especializado em gatos Gabriel Dias, do Rio de Janeiro-RJ (veja na Pulo do Gato edição 100, as cem dicas para garantir o bem-estar do felino).
Mas além da opinião de experts no assunto, também quisemos saber como nossos leitores lidam com seus felinos no dia a dia, então perguntamos: Você tem algum segredo que ajuda a manter o bem-estar do seu gatinho? Acompanhe os depoimentos que chegaram pelo nosso site, de tutores que fazem de tudo pelos seus felinos.

É importante se informar

Quando Claudia Schimidt, de Santo Ângelo-RS, resgatou uma gatinha amarela das ruas, viu que ela estava bem desidratada. Suas costelas estavam aparentes e os pelos pareciam com os de um porco-espinho. Batizada como Mel, hoje com 8 anos de idade, recebeu um bom banho para acabar com as pulgas e, claro, alimentos, pois estava faminta. Hoje saudável, Mel recebe muitos mimos para seu bem-estar. Um dos segredos de Claudia é fazer cafuné na bochecha da gata, que faz com que ela feche os olhos e aproveite muito o momento com a dona. Depois de 2 anos da chegada de Mel, foi
a vez de receber Dax, outra felina resgatada que se tornou a melhor companhia para a mais velha. “Acho que o segredo para o bem-estar delas vai além das necessidades básicas, como dar água, comida e um lar, mas brincar, dar carinho e atenção, deixar entrar no guarda-roupa, rasquear os pelos todos os dias, conversar com elas e dar alguns mimos como brinquedos, uma cama gostosa, petiscos e até um tapetinho embaixo do pratinho, pra não comer no chão frio no inverno”, opina Claudia.

Arquivo de Claudia Schimidt

Preocupada, a tutora já comprou vários livros sobre gatos que a fizeram compreender melhor cada comportamento da Mel e Dax. “Entendi, por exemplo, que os gatos não são como os cachorros, eles não têm senso de hierarquia para com os seus donos, são independentes e você pode insistir em chamá-los, mas eles só vão responder quando e se quiserem”, afirma Claudia. Aliás, se informar e ler sobre as necessidades também é uma ótima forma de garantir o bem-estar das felinas.

Arquivo de Ana Karine Costa da Silva

Brincadeiras com o gato

Ana Karine Costa da Silva, de Natal-RN, é dona do Pepito, um gatinho de 2 anos de idade muito travesso e brincalhão. “Não tenho muitos segredos para o seu bem-estar, eu dou muito amor, carinho, brinco com ele, ofereço uma alimentação saudável e rações de qualidade”, diz. Em uma brincadeira de esconde-esconde, a preferida dele, a tutora relata que, enquanto fingia que contava, ele sumiu, o que a fez procurá-lo por todo o canto, mas nada de encontrá-lo. Desesperada pensou que ele tivesse pulado a janela e ido para a rua. Quando olhou novamente pela casa viu apenas uma parte da orelha dele atrás de um saco grande em cima do guarda-roupa. “Depois que o tirei de lá, dei muitos beijos nele. Nesse dia rimos muito”, relembra.

Saber se comunicar

Arquivo de Katia Bertoni Nogueira

Katia Bertoni Nogueira, de São Paulo-SP, é dona de Nino, de 2 anos de idade. Depois dos cuidados básicos com a saúde e o bem-estar do felino, o maior desafio foi fazer com que ele se sentisse à vontade com as visitas. Logo que começaram a viver juntos, Katia percebeu o quanto ele ficava com medo de algumas visitas. Apesar de saber que era algo natural dos gatos, ela sentia muito dó ao ver o felino desesperado e tentando se esconder quando o interfone tocava. “Muitas vezes ele até se machucava por sair correndo e se enfiar atrás de algum móvel e quando o pegávamos dava para sentir os batimentos cardíacos acelerados que até o deixavam com falta de ar”, lembra Katia. A preocupação com o bem-estar de Nino era tão grande que ela até contratou uma especialista em comportamento animal para ajudá-la. A profissional instruiu Katia a sempre avisá-lo quando fosse receber uma visita em sua casa. Para ela, isso parecia muito estranho, mas quando começou a conversar com ele de forma mais profunda ele mudou seu comportamento inexplicavelmente. “O final desta história é que o Nino não só parou de ficar com os batimentos acelerados, mas também passou a socializar com as pessoas ao ponto de se esfregar nas pernas de uma amiga minha”, celebra.

Nossos agradecimentos aos participantes.


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