11 obras de arte famosas que têm gatos

Publicado em 09/05/2025

Conheça alguns dos felinos mais icônicos da história da arte europeia e oriental. Muitos deles, estão expostos em museus consagrados

Imagem de Jan Mateboer por Pixabay

Gatos de pelo longo, curto, tigrados, pretos, não importa. Os gatos que já foram retratados em obras de arte famosas e por artistas renomados não têm um padrão, são apenas gatos! E claro, conquistaram os artistas com seu charme e irreverência felina. Confira alguns exemplos.

O artista belga realista Charles van den Eycken (1859-923) é conhecido por suas pinturas com gatos e cães que retratam avida cotidiana. Foi um dos artistas mais renomados do século XIX em sua área, de pintura de interiores. Na foto, o quadro óleo sobre tela L’Heure du jeu (A Hora de Brincar) foi pintado em 1910, em Bruxelas, e é apenas um dos diversos retratos felinos que o artista fez.

Este mosaico que retrata um gato caçando uma perdiz está exposto no museu Arqueológico Nacional de Nápoles, na Itália, e data de II século a.C. Foi descoberto na cidade de Pompéia em 1830, e estava no pátio central de um dos palácios mais luxuosos da República Romana, do aristocrata Fauno, em que muitas obras de arte foram preservadas após a erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Édouard Manet (1832-1883), pintor e artista gráfico francês, retratava gatos em suas pinturas, como o quadro desta foto, que se chama L’Olympia (Olímpia), de 1863, exposto no Museu d’Orsay, em Paris. A pintura é uma das mais controversas da história da arte. Embora Manet fosse um dos mais importantes representantes do impressionismo na França, Olímpia é uma pintura realista.

Na arte Oriental os gatos também são um sucesso! O pintor e gravador japonês Utagawa Hiroshige (1797-1858), conhecido sobretudo por suas gravuras de paisagens, é o autor da série Cem Vistas de Edo (de 1857), em que retrata, entre outras gravuras, este gato sentado em uma mureta observando uma procissão que acontece nos arrozais, uma celebração do Cock Festival perto de Asakusa, com o monte Fuji ao fundo.

Voltando aos artistas franceses, este outro quadro, também exposto no Museu D’Orsay, em Paris, é de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), e retrata Julie Manet (1887), filha de seus grandes amigos Berthe Morisot e de Eugène Manet, com seu gato nos braços. Para finalizar este quadro, intitulado L’enfant au chat (Criança com gato), Renoir precisou fazer quatro desenhos antes, para prepará-lo.

Outro artista oriental que retratava gatos em suas obras de xilogravura do século XX, além de belas paisagens, foi o japonês Hiroaki Takahashi (1871-1945), também conhecido como Shotei. O Gato Branco (1924) está exposto na Livraria Nacional do Japão, mas há trabalhos de Shotei pelo mundo todo, como no Museu Britânico, Museu de Belas Artas de Boston, ente muitos outros.

Este quadro foi feito pela francesa Marguerite Gérard (1761–1837), entre o fim do século XVIII e início do século XIX e se chama Le Déjeuner du chat (O almoço do gato). O estilo de Marguerite Gérard, que era aprendiz do pintor Jean Honoré Fragonard, se assemelha aos pintores holandeses, pois traz um jogo de sombras e luzes. Era muito requisitada para realizar porta-retratos.

Exposto no famoso Museu do Louvre, em Paris, este quadro do pintor francês romântico Théodore Géricault (1791–1824), retrata Louise Vernet, filha do pintor também francês Horace Vernet (1789-1863) e foi feito em 1819. Théodore tinha como animal favorito o cavalo, mas ele pintava felinos também. Neste quadro, o gato se assemelha mais a felinos selvagens do que aos gatos domésticos.

Exposta no Museu da Idade Média (o Cluny, em Paris), esta tapeçaria feita nos Países Baixos data dos anos 1500-1520 (século XVII), é feita em lã e seda e compõe uma série de seis peças que retratam a vida imperial. Chama-se La lecture (A Leitura). Na imagem, um gatinho puxa um fio de lã da mulher que está fazendo tricô na obra, trazendo poesia e vida à composição.

Esta obra do francês Jules le Roy (1856-1921), que se chama Chats dans une commode (Gatos em uma Cômoda), de 1900, feita em óleo sobre madeira, hoje exposto no museu de arte e da indústria La Piscine, em Roubaix, no norte da França, é apenas uma amostra dos vários quadros em que o pintor retratou os felinos. Jules era especializado neste tipo de arte.

Considerado o percursor do mangá no Japão, o ilustrador e desenhista Utagawa Kuniyoshi (1797–1861) tinha muitos gatos em seu estúdio, que lhe serviam de inspiração e estudo. Neste desenho em específico, ele retratou 55 gatos na rota da trilha Tokaido (caminhada que passa por Nihonbashi, Tóquio e Kawasaki).

Fotos: Reprodução


Por Samia Malas


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