Estudo aponta que colocar o papo em dia com o gato e acariciá-lo faz bem para a saúde dele. Entenda o porquê.
O dia pode ter sido difícil, o trânsito estressante, mas nada como chegar em casa após um dia de trabalho, abrir a porta e escutar aquele ansioso miado de seu gato. Ser recebido com festa deixa qualquer um feliz. E, claro, é irresistível não respondê-lo e começar aquele bate-papo costumeiro, sem o qual você não consegue mais viver. Já se sabe que a conversa auxilia a reduzir o estresse dos humanos, a novidade, porém, é para o felino.
Um estudo publicado na revista norte-americana Preventive Veterinay Medicine, em outubro de 2015, mostrou que dialogar e fazer carinho no bichano faz bem para a saúde dele. Ou seja, se um dia te questionaram por enchê-lo de carícias, agora você já tem um motivo extremamente convincente: é questão de saúde!
A pesquisa foi produzida com 96 gatos saudáveis de um abrigo, que foram divididos em dois grupos. Ao longo de dez dias, um recebeu sessões de carinho e atenção de 10 minutos da mesma pessoa quatro vezes ao dia; o outro, durante o mesmo período, também era visitado por uma mesma pessoa, que não interagia ou tinha contato visual com os animais.
O primeiro grupo de felinos recebeu afagos, escovação, brincadeiras, “conversou” com a pessoa, enfim, manteve uma relação afetuosa. O carinho resultou em menor probabilidade de desenvolver transtorno respiratório superior e os exemplares se mostraram bastante dispostos. Já os gatos do segundo grupo pareciam menos saudáveis, 17 deles desenvolveram doenças respiratórias superiores. No primeiro grupo, foram apenas nove.
Os resultados foram alcançados após os pesquisadores examinarem os animais e analisarem suas fezes. Nadine Goukow, uma das responsáveis pelo estudo, ressalta que verificou uma forte associação entre as emoções positivas induzidas por carícias e a boa saúde dos animais. Tanto o carinho como a conversa estimulam a produção de anticorpos dos gatos, ajudando-os a combater doenças das vias respiratórias superiores. “Nós aprendemos que o gato doméstico é muito sensível ao bom tratamento dos seres humanos”, disse Clive J. C. Phillips, professor de bem-estar animal na Universidade de Queensland e outro autor do estudo.
E você, já acariciou e conversou com seu gato hoje?
Matéria escrita por Júlio Mangussi
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